Casa Cidades

Projetos da Região Metropolitana do Recife definem parcerias e calendário de ações conjuntas

Cerca de 20 projetos estiveram reunidos no último sábado no Centro da capital para o primeiro encontro das organizações. Espaço contou com dinâmicas, nuvem de tags e definição de ações futuras

No último sábado (18), cerca de vinte organizações da sociedade civil estiveram presentes no primeiro encontro de projetos apoiados pelo Fundo Socioambiental Casa da Região Metropolitana do Recife, intitulado “Integrações e Conexões”. O espaço, articulado pelo Centro de Mulheres do Cabo, da cidade de Cabo de Santo Agostinho, foi realizado na sede da Bigu Comunicativismo e do Centro Popular de Direitos Humanos (CPDH), no Centro do Recife durante todo o dia.

Um dos principais objetivos do encontro foi fortalecer a rede de organizações com projetos aprovados no edital Casa Cidades do Fundo Socioambiental Casa para que possam atuar de maneira conjunta e com maior incidência no território da RMR. Outro ponto foi o trabalho de socializar as duas turmas presentes em momentos distintos em Brasília para pensar aproximações e colaborações mútuas.

O encontro teve início com dinâmica de abertura e integração, proposto por Josuel Salvador, do Centro de Capoeira Herança de Angola e Caranguejo Uçá, em que os participantes se apresentavam por meio de movimentos e gestos corporais suas organizações e projetos. Pulos, gritos, gestos de agradecimento, movimentos de capoeira e mesmo um espaço de silêncio compuseram o momento.

Após isso, o grupo foi dividido em subgrupos, em que os participantes eram responsáveis por apresentar brevemente seus projetos, e escolher três palavras-chaves que representassem as ações e o perfil das entidades proponentes. A ideia foi formar de uma nuvem de tags, em que os projetos e as respectivas entidades pudessem visualizar seus pontos de convergência nas áreas de atuação e incidência.

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A partir da atividade, algumas grandes áreas de incidência e atuação foram visualizadas: comunicação, agroecologia, direito à cidade, raça e gênero e articulação em redes foram as principais. Vale lembrar que outros grupos não puderam participar do encontro, mas cujos trabalhos também se voltam para demais áreas, como segurança da informação e mobilidade urbana.

Após o intervalo do almoço, o grupo voltou a se reunir, dessa vez em subgrupos temáticos, para indicar datas importantes e compor um calendários de encontros e de ações conjuntas da rede. Além disso, propostas de conexões e de articulações entre os grupos foram colocados no momento final, expondo necessidades, possibilidades e potências nas relações dentro da rede. O encontro chegou ao término no final da tarde, com uma dinâmica afetiva, a avaliação do espaço e a proposição de próximos encontros pelos territórios de incidência dos projetos.

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Integrar e Conectar a Rede

Para a Hyldiane Lima, uma das integrantes do Centro de Mulheres do Cabo, grupo responsável pela mobilização e articulação local da rede, a atividade potencializou a realização de conexões para além das temáticas nas quais as organizações incidem.

“No nosso ponto de vista, a oficina nos deu melhor visibilidade e proporcionou a pensar estratégias de atuação e conexões para uma cidade mais inclusiva nos diversos temas, não só na questão da mobilidade ou da agroecologia, por exemplo, mas de uma forma mais ampliada, para mulheres, para jovens, o meio ambiente, entre outros”, colocou a articuladora.