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BH em Ciclo e Coletivo da Juventude realizam Rua Aberta no Jardim Felicidade

No último sábado, participamos de mais uma Rua Aberta deliciosa! Dessa vez, foi no coração do bairro Jardim Felicidade, na zona norte de BH.

Lá, os oficineiros da Cicloficina de Rua, com muito amor, carinho e raça, colocaram aproximadamente 20 bicicletas para rodarem, com ajuda dos donos e donas das magrelas!

Para João, um dos ciclooficineiros, “Ontem foi dia de revitalizar muitas bikes dessa meninada que também pôs a mão na massa conosco! Ficam aqui muitos agradecimentos pela iniciativa”

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De onde nasceu a rua aberta? No final de outubro, fomos visitar a galera do Coletivo da Juventude, também do bairro Jardim Felicidade, para nos conhecermos, trocarmos experiências e pensarmos ações conjuntas.

Dessa singela e potente roda de conversa, promovida pelo Fundo Socioambiental CASA e facilitada pela REDE de Intercâmbio de Tecnologias Alternativas​, com apoio do Movimento Nossa BH​, saiu mais uma RUA ABERTA em BH!

Teve criançada brincando o tempo todo, sob chuva! Teve muita bicicleta arrumada e rodando! Teve gente fazendo piquenique, se divertindo e proseando! Foi lindo, gente.

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Os dados oficiais indicam que cerca de 99,9% das bicicletas que voltaram a rodar são de crianças e jovens com no máximo 15 anos.

Nas palavras de Carlos Edward, a BH em Ciclo ter participado da Rua Aberta, promovida pelo Coletivo da Juventude Olga Benário, “foi importantíssimo para estreitar e estabelecer laços não só com o Coletivo, como também com as pessoas daquela comunidade. Ter a possibilidade e o privilégio de colocar ou devolver bicicletas para as ruas, foi algo emocionante pra quem estava por lá, a alegria e a satisfação da molecada saindo com as bicicletas rodando da oficina é impagável. Somos muito gratos pela oportunidade”.

Agradecemos o Coletivo da Juventude por promover o encontro que, segundo Mariana Pereira, “O pontos principais que pude observar foram que as crianças e suas famílias se sentiram acolhidas, o que reforça a necessidade de um espaço para o lazer que traga segurança e uma infraestrutura mínima em nosso bairro. Em relação a ciclooficina, fiquei surpresa com a quantidade de bicicletas que apareceram e que, possivelmente, estavam sem uso por conta de alguma coisa bem simples. Esse fato reforça a necessidade das pessoas se capacitarem para terem autonomia e realizarem a manutenção em suas próprias bicicletas.

Por outro lado, Mariana observou que “os motoristas e motoqueiros mesmo vendo a atividade não exitaram em passar pelo local - por vezes em alta velocidade.”

Para que a molecada possa pedalar ainda mais, em segurança, #EuQueroPlanBici!

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